quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Família de Patrícia Aciolli recusa escolta policial


Por Maurício Kopke

A família da juíza Patrícia Acioli, rejeitou a oferta de escolta policial feita pelo secretário de José Mariano Beltrame, sob o argumento de que a proteção só deve existir mediante ameaças concretas de todos. O objetivo, segundo os advogados da família, é evitar traumas desnecessários nas duas filhas menores da juíza e do enteado. Os três têm entre 8, 12 e 20 anos de idade.

Para a advogada da família, Letícia Lins e Silva, espera que a medida seja muito pensada para que não haja traumas entre todos os envolvidos e cobrou mais para as autoridades para que novos homicídios não ocorram por afora.

"É uma posição que pode ser revista a qualquer momento, desde que haja algum elemento para acenar que a família esteja correndo risco. É uma medida que precisa ser muito pensada. A presença de escolta policial 24 horas por dia pode causar traumas principalmente para as duas meninas", afirmou à advogada.

A Polícia Civil, encarregada da escolta, divulgou nota em que os serviços de segurança permanecem disponíveis a qualquer momento que se fizer necessário. Ainda segundo informações, os serviços de inteligência da Polícia Civil e da própria Secretaria de Segurança não detectaram riscos concretos à integridade física de todos os parentes até o momento.

Ao todo, 11 policiais militares foram indiciados pelo homicídio e já estão presos. Patrícia Acioli tinha 47 anos, foi morta com 21 tiros de pistolas calibres. 40 e 45 na porta de sua residência, em Piratininga, Niterói na madrugada do dia 12 de agosto.

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