Por Maurício Kopke
A
família da juíza Patrícia Acioli, rejeitou a oferta de escolta policial feita
pelo secretário de José Mariano Beltrame, sob o argumento de que a proteção só
deve existir mediante ameaças concretas de todos. O objetivo, segundo os
advogados da família, é evitar traumas desnecessários nas duas filhas menores
da juíza e do enteado. Os três têm entre 8, 12 e 20 anos de idade.
Para a advogada da família, Letícia Lins e Silva, espera que a medida seja muito pensada para que não haja traumas entre todos os envolvidos e cobrou mais para as autoridades para que novos homicídios não ocorram por afora.
"É uma posição
que pode ser revista a qualquer momento, desde que haja algum elemento para
acenar que a família esteja correndo risco. É uma medida que precisa ser muito
pensada. A presença de escolta policial 24 horas por dia pode causar traumas
principalmente para as duas meninas", afirmou à advogada.
A Polícia Civil, encarregada da escolta, divulgou nota em que os serviços de segurança permanecem disponíveis a qualquer momento que se fizer necessário. Ainda segundo informações, os serviços de inteligência da Polícia Civil e da própria Secretaria de Segurança não detectaram riscos concretos à integridade física de todos os parentes até o momento.
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