Por Viviane Rosas e João Ximenes
A moratória é um
acordo pelo qual as empresas que comercializam o grão são proibidas de
financiar ou comprar soja de novas áreas desmatadas da Amazônia. Apesar da
moratória da soja ter sido instituída em 2006, os desmatamentos ainda crescem.
Grupo de Trabalho
da Soja, formado por exportadores, ONGs e governo anunciou semana passada a
prorrogação deste acordo até janeiro de 2013.Foi feito monitoramento em Paraná,
Mato Grosso e Rondônia, estados produtores do grão na floresta, e segundo dados
por satélite feitos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e
pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a área
desmatada com soja subiu de 6.295 hectares em 2009-2010 para 11.698 hectares em
2010-2011. Isso é o que equivale aproximadamente 14.000 campos do estádio
Maracanã.
"Para a gente foi importante a continuidade da moratória,
porque ela diminui a fonte de pressão sobre o Código Florestal no
Congresso",
disse Paulo Adário, do Greenpeace. Segundo ele, a moratória funciona como uma
sinalização para os senadores que hoje analisam a reforma na lei florestal que
um grupo importante do agronegócio exportador não quer mais desmatamento.
A Ministra disse também que o
ministério deve lançar, até o fim do mês, o Cadastro Ambiental Rural. Esse
cadastro ajudará a identificar os produtores que estão em situação irregular.
Existem sites como o http://www.globoamazonia.com/ e http://www.amazonia.org.br/ que monitoram a situação da Amazônia, em relação aos
desmatamentos pela plantação de soja, pelos cortes das árvores para a
utilização da madeira e as queimadas desenfreadas com o fim de criar pasto para
gado, como também, fatos curiosos e interessantes sobre a região.
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